Uma saborosa homenagem aos games. Assim é Detona Ralph (Wreck-it Ralph),
nova animação da Disney que chega aos cinemas brasileiros no dia 4 de
janeiro. Se inspirando nas histórias e personagens típicos dos games
lançados nos idos dos anos 80, a aventura é um deleite para a juventude
que cresceu jogando videogame. A equipe do GameBlast teve a oportunidade
de assistir ao filme em primeira mão e conta qual é a dessa aventura
com ares de adoração aos games.
Detona Ralph é produzido pela Disney e encabeçado por Rich Moore, em sua estreia nos cinemas. Rich tem em seu currículo alguns episódios de séries como Futurama e Os Simpsons, talvez por isso possamos perceber tantas inserções de humor e um flerte consciente com tantas referências, sobretudo na primeira parte do filme. E o diretor pode se orgulhar: conseguiu entregar um produto final que é divertido, emociona, surpreendente em determinados momentos e mostra uma visão encantadora e fantasiosa do mundo virtual.
O filme conta a história de Ralph, o detonador, vilão do game Conserta Felix Jr. (Fix-It Felix Jr.), grande sucesso dos fliperamas. Ralph está em um momento de transgressão: cansado de ser preterido, já que Felix, o protagonista, fica com toda a fama e o prestígio por ser o "herói" da aventura, Ralph parte em uma jornada para tentar seu reconhecimento. Só que esse reconhecimento, claro, vai passar por um longo processo de auto-conhecimento e aceitação, temas recorrentes para filmes Disney.
Na versão nacional (a qual assistimos em uma sessão fechada na última semana), cabe a Tiago Abravanel, do musical Tim Maia - Vale Tudo e no ar atualmente na novela Salve Jorge, o feito de dar vida a Ralph. Rafael Cortez empresta a voz ao personagem Conserta Felix Jr., e MariMoon dubla a personagem Vanellope Von Schweetz. E a dublagem está em alto nível, apesar de alguns raros momentos em algumas vozes se sobressaem, impedindo o entendimento total de alguns diálogos.
Detona Ralph é produzido pela Disney e encabeçado por Rich Moore, em sua estreia nos cinemas. Rich tem em seu currículo alguns episódios de séries como Futurama e Os Simpsons, talvez por isso possamos perceber tantas inserções de humor e um flerte consciente com tantas referências, sobretudo na primeira parte do filme. E o diretor pode se orgulhar: conseguiu entregar um produto final que é divertido, emociona, surpreendente em determinados momentos e mostra uma visão encantadora e fantasiosa do mundo virtual.
O filme conta a história de Ralph, o detonador, vilão do game Conserta Felix Jr. (Fix-It Felix Jr.), grande sucesso dos fliperamas. Ralph está em um momento de transgressão: cansado de ser preterido, já que Felix, o protagonista, fica com toda a fama e o prestígio por ser o "herói" da aventura, Ralph parte em uma jornada para tentar seu reconhecimento. Só que esse reconhecimento, claro, vai passar por um longo processo de auto-conhecimento e aceitação, temas recorrentes para filmes Disney.
Não é preciso muito esforço para perceber que todo o grupo principal de
personagens é baseado na estrutura típica dos games da década de 80: o
herói bondoso com habilidades mágicas, o vilão que destrói o que vê pela
frente, os personagens sem identidade que precisam ser salvos das
maldades do herói. Só que o grande trunfo do roteiro é fixar toda a ação
no para além jogo, ou seja, no momento em que os personagens não
estão fazendo aquilo que se espera que eles façam. É no momento em que a
loja de fliperamas está fechada que tudo acontece.
Se a primeira parte é uma sucessão de referências e piadas - algumas delas intencionalmente forçadas, como se "brincasse" com o bom humor exagerado das animações na atualidade, é na segunda que toda a ação se desenrola. Nesse segundo arco, Ralph conhece Vanellope, uma espécie de glitch, bug, do game Corrida Doce (Sugar Rush). É da união destes dois personagens, tão diferentes quanto complementares, que a aventura acontece.
Se a primeira parte é uma sucessão de referências e piadas - algumas delas intencionalmente forçadas, como se "brincasse" com o bom humor exagerado das animações na atualidade, é na segunda que toda a ação se desenrola. Nesse segundo arco, Ralph conhece Vanellope, uma espécie de glitch, bug, do game Corrida Doce (Sugar Rush). É da união destes dois personagens, tão diferentes quanto complementares, que a aventura acontece.
Na versão nacional (a qual assistimos em uma sessão fechada na última semana), cabe a Tiago Abravanel, do musical Tim Maia - Vale Tudo e no ar atualmente na novela Salve Jorge, o feito de dar vida a Ralph. Rafael Cortez empresta a voz ao personagem Conserta Felix Jr., e MariMoon dubla a personagem Vanellope Von Schweetz. E a dublagem está em alto nível, apesar de alguns raros momentos em algumas vozes se sobressaem, impedindo o entendimento total de alguns diálogos.
Talvez o grande feito de Detona Ralph seja conseguir beber todas essas referências para criar um universo crível, quase um conto de fadas dos nossos tempos. Se em Toy Story
a Pixar conseguiu despertar nossos mais singelos sentimentos por nossos
brinquedos - que ali ganham vida, ambições, personalidade -, Detona
Ralph consegue criar a mesma empatia com aqueles personagens que nos
acompanham nas aventuras virtuais que marcaram a vida de todos os que
cresceram jogando videogame.
É bem verdade que a trama é açucarada e exagerada na parte final - que também parece longa demais -, mas isso não impede que o filme seja a melhor união entre cinema e videogame que já vimos. Divertido e símbolo da nossa geração, Detona Ralph é uma aventura indicada para todas as idades, mas é claramente direcionada para quem tem uma grande bagagem de referências. Se você é da turma "dos games" desde que se entende por gente, é melhor já deixar anotado aí: 4 de janeiro é dia de ir ao cinema.
Estréias,
Filmes
É bem verdade que a trama é açucarada e exagerada na parte final - que também parece longa demais -, mas isso não impede que o filme seja a melhor união entre cinema e videogame que já vimos. Divertido e símbolo da nossa geração, Detona Ralph é uma aventura indicada para todas as idades, mas é claramente direcionada para quem tem uma grande bagagem de referências. Se você é da turma "dos games" desde que se entende por gente, é melhor já deixar anotado aí: 4 de janeiro é dia de ir ao cinema.
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